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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Operação Jaleco Branco

Prisões provocam espanto na Bahia


Duas figuras presas na Operação Jaleco Branco causaram enorme espanto pelos cargos que ocupam: o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Honorato, também ex-deputado estadual, e a procuradora geral da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Ana Guiomar Nascimento.
Segundo a Polícia Federal (PF), Honorato foi preso por intermediar em 2006 a liberação de recursos referentes a contratos de prestação de serviços mantidos por uma das empresas de Clemilton Resende com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). “Ele (Honorato) pediu à Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) que pagasse a verba a Resende. As investigações apontam que a contrapartida pela mediação seria o investimento do empresário na campanha do filho do presidente do tribunal (Adolfo Vianna Neto) a deputado estadual”, assegurou um dos delegados federais responsáveis pela investigação.
O advogado do presidente do TCE, o criminalista Fernando Santana, questionou os métodos da PF. Ele declarou não ter como tomar qualquer providência devido à falta de informações do teor dos mandados, mas disse ter procurado se informar sobre o inquérito há quatro meses, sem sucesso. Apesar disso, negou ter conhecimento das acusações. Para ele, “as prisões estão sendo manipuladas como instrumento de coação absolutamente ilegal”. Outro advogado que esteve na sede da PF, alegando prestar solidariedade ao acusado, foi o procurador da Assembléia Legislativa da Bahia, Celson Castro, primo em terceiro grau de Honorato.
Já a prisão da procuradora geral da Ufba, segundo o setor de inteligência da PF, foi a constatação do mesmo esquema de fraudes em licitações da instituição, supostamente conhecido por Ana Guiomar, cuja função é também avaliar e dar parecer sobre a legalidade de qualquer contrato feito pela universidade. Ironicamente, no último dia 15, a advogada elogiou o trabalho da PF durante a desocupação da Reitoria, sem saber que estava sob investigação policial.
Em visita à sede da superintendência regional da PF, em Água de Meninos, o vice-reitor da Ufba, Francisco Mesquita, informou que estava lá para prestar solidariedade à procuradora. Ele se disse “surpreso” com a prisão de Ana Guiomar e garantiu que o trabalho da advogada sempre foi considerado “normal”. Mesquita destacou ainda que a Ufba só se manifestará oficialmente após avaliação do inquérito por parte da Procuradoria Geral da União (PGU).

Fonte:http://www.correiodabahia.com.br/,sexta ,23 de Novembro de 2007
Acessado:30/11/07,às 12:16.

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